Serviço Cultural e Educativo do Bairro dos Museus
DESAFIOS PARA QUEM TEM DE ESTAR EM CASA NO CONTEXTO DA PANDEMIA DA COVID-19
Nesta fase de recolhimento iremos continuar com o programa cultural e educativo do Bairro dos Museus, desta vez à distância com a rubrica "ENVOLVE-TE a partir de casa". Enquanto não nos voltarmos a encontrar nos espaços culturais e naturais do Bairro, partilhamos um conjunto de desafios que podem ser feitos em família ou em formato de teleaula. Esperamos que nos devolvam as vossas criações que daí vão surgir!
Continuamos igualmente disponíveis para vos acompanhar nestas atividades, através dos nossos emails:
Casa das Histórias Paula Rego:
Este endereço de e-mail está protegido de spam bots, pelo que necessita do Javascript activado para o visualizar
Centro Cultural de Cascais:
Este endereço de e-mail está protegido de spam bots, pelo que necessita do Javascript activado para o visualizar
Parques e Jardins do Bairro dos Museus:
Este endereço de e-mail está protegido de spam bots, pelo que necessita do Javascript activado para o visualizar
#bairrodosmuseus #servicoculturaleducativobairrodosmuseus
Aqui vão encontrar as respostas a este desafio,
estamos a convidar todos os participantes a enviarem-nos os seus resultados para o email
Contamos com a vossa participação!
Centro Cultural de Cascais
ACERVO DA COLEÇÃO DA FUNDAÇÃO D. LUÍS I
Os próximos desafios que vão encontrar convidam-vos a conhecer melhor a coleção da Fundação D. Luís I, instalada no Centro Cultural de Cascais. A partir de algumas obras aqui destacadas, são lançadas propostas criativas de exploração visual e plástica, desafios simples ao alcance de qualquer curios@!
Tantas cores nesta pintura de Victor Costa! Como é que algumas linhas se mantiveram tão direitinhas no meio da confusão? Experimentem encher de cor(es) uma zona de um papel grosso ou cartão, depois tapar com uma fita-cola, pôr mais cores por cima dela e voltar a tirar a fita-cola... A fita cola de papel é melhor, mas qualquer uma serve se primeiro as colarmos noutro sítio para perderem alguma da sua força (pode ser uma almofada). Não se esqueçam que a própria fita-cola já colorida pode ser integrada no vosso caos geométrico!
A artista Manuela Castro Martins inspirou-se nas rosáceas de vitral que existem em muitas igrejas e catedrais para fazer as suas rosáceas de vidro fundido. As peças verdes são todas iguais, mas foram dispostas de maneira diferente para criar padrões e ritmos diferentes. Explorem a simetria e o ritmo numa rosácea feita com as colheres que têm em casa, ou com tiras de plasticina. Se o fizerem com papel celofane e cola, até podem pendurar numa janela.
O artista Filipe Rocha da Silva pintou uma rua com árvores e edifícios de uma cidade movimentada e depois cobriu tudo com muitas figuras humanas muito pequeninas... e depois voltou a sobrepor mais uma pequenina mas grande multidão desta cidade. Desenhem a vista da vossa rua só com cores mais claras. Depois registem tudo o que acontecer na vossa rua ao longo destes dias com miniaturas feitas com cores mais escuras: vão acrescentando por cima do desenho inicial mesmo que não tenha sido naquele sítio (e mesmo que nunca tenham visto o cão que ladra daquela maneira). As coisas que se repetirem, são desenhadas por cima do respetivo primeiro registo. Tudo conta: o carteiro, o autocarro, a chuva... E podem ter uma folha para cada janela.
Esta obra de Noé Sendas já enganou, e até assustou, muitas pessoas que não estavam à espera de encontrar duas "pessoas" sentadas no escuro a meio da exposição ACERVO – Coleção da Fundação D. Luís I. Conseguem criar em casa uma figura tão realista que engane alguém? Um dos truques é tapar tudo o que é mais difícil de imitar: pés dentro de sapatos, mãos nos bolsos ou com luvas e cara tapada por uma peruca ou um chapéu.
As figuras brancas desta pintura de Justino Alves fazem muitos visitantes pensar que construção sairia daqui se estas "peças" se encaixassem umas nas outras. E que tal experimentarem isso mesmo, criando uma escultura em papel? Basta desenharem estas formas em restos de cartolina ou até no interior de uma caixa de cereais (que podem pintar), recortá-las, fazer um pequeno corte em cada uma delas e decidir qual juntar com qual, corte com corte. Lembrem-se que, para ser uma escultura, deve ter três dimensões: comprimento, largura e altura.
Sugerimos que, inspirados nesta obra de Emília Nadal, investiguem com cuidado uma romã/ noz/ planta/ flor aí de casa. Registem, sem pressa, tudo o que observarem com os olhos e as mãos – textura, peso, temperatura, cores e tons, zonas de luz e sombra. Todos esses elementos podem ser postos num desenho feito com um só lápis, ou outro riscador, experimentando linhas feitas com suavidade ou mais pressão, mais afastadas, juntas ou até sobrepostas. Com 4 desenhos feitos, é altura de os organizar numa composição que procure representar a passagem do tempo – a vida silenciosa do que escolheram desenhar.
Através da representação do corpo, Sérgio Pombo explora a ideia do múltiplo sempre diferente. Que é como quem diz, a repetição sem nunca repetir. Para explorarem esta ideia, a partir de um único desenho da figura humana, recortado para servir de molde a outros tantos iguais, criem um livro-corpo, repetindo as formas das páginas mas não o que nelas desenham, pintam, colam, escrevem ou cosem. Esse livro pode mostrar o que guardam dentro. No final, basta unir todas as folhas dando um nó com um pouco de linha em dois ou três pontos furados com uma agulha (mas devem experimentar abrir e fechar antes de apertar).
Parques e Jardins
ESPAÇOS VERDES DO BAIRRO DOS MUSEUS/ A PAISAGEM DO BAIRRO
Sempre na relação com o Património Cultural e Natural do Bairro dos Museus, queremos que continuem ligados à Natureza e à Arte de forma criativa e lúdica, desta vez a partir de casa. Vão surgir desafios relacionados com o tema da Paisagem. As propostas levam até casa a paisagem do Bairro dos Museus e desafiam-vos a observarem a vossa paisagem através das janelas de casa. Fiquem atentos... para cada desafio esperamos que nos enviem as vossas paisagens!
Partilhamos a última fotografia que o Serviço Cultural e Educativo do Bairro dos Museus, pelos Parques e Jardins, registou antes do isolamento social. Destacamos as flores brancas e rosas da Prunus cerasifera var. pissardii no Parque Marechal Carmona. Desafio entre Paisagens "Da minha janela vejo": publiquem a última fotografia da Natureza que tiraram com o telemóvel antes deste isolamento (não vale batotas). Identifiquem o local e uma palavra que essa imagem vos faça lembrar.
Conta-se que esta Oliveira (Olea europaea L.) chegou do Alqueva, aquando a construção da sua barragem, transportada num camião com outros exemplares de Árvores, directamente para o Parque Marechal Carmona. Quem já reparou na sua forma curiosa? Vista de vários lados pode fazer lembrar tanta coisa... há crianças que já viram um dragão, outras uma velhinha e esta fotografia o que vos faz lembrar? A sua abertura pode ser uma janela, o que vemos do através dela?
Desafio 1:
Desafio 2:
Quem já foi ao Parque Marechal Carmona não se esquece da presença dos seus habituais habitantes que vivem "à solta" neste parque do Bairro dos Museus. Já pensaram que estes continuam no seu habitat natural, agora isolados da presença humana e provavelmente a estranharem a nossa ausência? Desafio/ jogo em família: Que animal sou eu?
Casa das Histórias Paula Rego
EXPOSIÇÃO DESENHAR, ENCENAR, PINTAR
Os próximos desafios que vão encontrar convidam-vos a descobrir desde o trabalho de Paula Rego, a exposição "Desenhar, Encenar, Pintar", passando pela coleção da Casa das Histórias Paula Rego, até à génese do edifício da autoria de Eduardo Souto de Moura. A partir de algumas obras aqui destacadas, são lançados desafios simples ao alcance de qualquer curios@, que podem ir desde o ato de (re)contar histórias entre família (mesmo à distância!), alguns desafios de desenhos a partir de outros de Paula Rego, ou pequenas encenações de lugares imaginários (com o que estiver ao vosso alcance em casa) à semelhança do que a pintora recria no seu ateliê em Londres.
Cortina Convidamos à criação de pequenos teatros dentro do vosso espaço. Material: 1 máscara, 1 boneco, 1 peça de roupa, 1 peça de mobiliário, e 1 elemento à vossa escolha.
Qual o estilo(s) das heroínas de Paula? O que define um herói ou uma heroína? Quem são e o que os identifica? Marina Warner refere que Paula Rego encheu a Casa das Histórias com as suas heroínas. Mas afinal quem são elas e qual o seu estilo? Como se caracteriza ou define a sua maneira de ser e de estar? Deixem-nos palavras que revelem o estilo destas heroínas!
1, 2, ? Como continua este desenho? Princípio, meio e fim... A Paula Rego muitas vezes surpreende com o desfecho que dá aos seus trabalhos, reconhecimento e surpresa muitas vezes caminham juntos! No site do museu encontram um conjunto de imagens (no setor da "Coleção" pintura/ desenhos; aqui: http://www.casadashistoriaspaularego.com/pt/cole%C3%A7%C3%A3o/introdu%C3%A7%C3%A3o.aspx) que podem imprimir nas vossas casas e continuar das formas mais improváveis ou prováveis que quiserem. Sugerimos que copiem parte do desenho de Paula Rego, e que o completem livre e criativamente. Agora é convosco!
Descarregue aqui enunciado do desafio
Conta-me uma história... Ao longo destes dez anos um dos momentos que mais marcou o programa do museu foi o "Conta-me Histórias". Hoje, e neste formato à distância, devolvemos o desafio aos nossos públicos para serem verdadeiros contadores. Paula Rego costuma dizer-nos que os seus quadros são histórias que nos conta. As histórias são também a sua principal fonte de criação artística, histórias com as quais cresceu, e que eram contadas pelo pai e pela tia-avó Ludgera. Nesta altura em que nos vemos afastados de quem mais gostamos, pensem numa história que gostem e partilhem-na com os vossos netos, sobrinhos, filhos, pais, avós, ou amigos. Deem largas à imaginação e partilhem-na em vídeo connosco!
Petit Cabinet
Casa
Entre mitos e linhas
Podem também ver a tapeçaria completa a partir da nossa visita virtual: https://my.matterport.com/show/?m=stLFzqAEgoK
|